sábado, 28 de julho de 2012

The River


Esta já foi objeto de minhas reflexões.
O Rio!
Agora, lendo o que escrevi em 2010, me admirei com o tanto de coisas que fui capaz de redigir a respeito desta imagem. Vou transcrever aqui para compartilhar:

"O rio é muito calmo, parece praticamente imóvel, mas se reparar bem, ele nunca para de fluir. Não que ele pense, decida, nada disso. Isso acontece simplesmente porque é assim que o rio funciona, ele existe para fluir e o faz constantemente, sem qualquer esforço; completamente alheio ao resto do mundo.

Ele não quer saber como está a cotação do dólar, ou qual é o IDH da região aonde flui, nem se é domingo ou qualquer outra coisa! Independente do time que ganhar a Libertadores, ele continuará fluindo da mesma forma.

Não é maravilhoso?

E ainda tem o aspecto da vida. Como percebe-se o rio da foto não é um rio de área urbana, daqueles cheios de embalagens de produtos industrializados boiando. Ele é um rio ainda preservado, rodeado de natureza por todos os lados. A única coisa que se vê boiando nele são folhas secas e pauzinhos de árvores. Ele é um rio pleno em sua diafaneidade, que exala vida, gera peixes, promove a contunuidade da existência de diversos seres vivos que beneficiam-se de sua magnificência.

Entretanto, aqueles que só percebem o aspecto suave, plácido, manso; enganam-se! Tente estancar o rio para ver o que acontece. Da mesma forma, aquele que o estudou por um trecho, se disser que o conhece bem naquele trecho, mente, pois embora alheio a quase tudo, ele sofre a influência de alguns aspectos...".