Rio de Janeiro

Num privilegiado local do Rio de Janeiro se tem essa vista impagável.

Tigre

O Tigre do zoo de Sapucaia do Sul - RS, numa fria manhã.

Supercuia

O monumento Supercuia, instalado no Triângulo da Esplanada, em Porto Alegre-RS, foi concebido pelo artista plástico gaúcho Saint Clair Clemin.

Calçadão

E alguém duvida quando eu digo que o Rio de Janeiro continua lindo?

Redenção

Num passeio pelo Parque Farroupilha, em Porto Alegre-RS, não pude deixar de, num ato de irresponsabilidade, fotografar esse entardecer.

Explico porque a irresponsabilidade.

Bem pertinho dali, também na beira do lago, uns cinco rapazes mau-encarados dividiam um cachimbo enorme de fabricação caseira, com sabe-se lá o que dentro.

E é óbvio que por mais velha que fosse a câmera, eles poderiam resolver tomá-la de mim, afinal, estava ali uma mulher frágil, no meio da escuridão, irresponsável e incauta dando sopa diante deles.

Felizmente minha sorte foi maior que o juízo e o registro valeu a pena.

De Volta

Quase um ano depois de não postar nada, estou aqui novamente.

Sim, o blog voltará a ser atualizado a partir de agora, tudo como era antes.

Bem, eu jamais planejei encerrar esse blog. Mas por algum tempo, estive sem nenhuma vontade de postar nada.

Eu explico:

Em 04 de dezembro de 2013 eu sofri um assalto.

Estava eu na loja aonde eu trabalhava, trabalhando no meu notebook, como era de praxe, quando chegaram dois marginais, um deles com uma pistola prateada enorme, apontando para a minha cabeça. Além do dinheiro do caixa, eles levaram o meu notebook e a minha moto.

Quando eu abri a gaveta da mesa para pegar a chave da moto, que ele havia pedido, ele enxergou o meu HD de bolso e imediatamente passou a mão no meu HD também, com o backup de todos os meus arquivos.

Eu perdi tudo duas vezes. A primeira com o notebook e a segunda quando ele pegou o HD que tinha o backup de todos os arquivos.

Eram os arquivos de uma colecionadora de arquivos.

Desde meu primeiro computador (em 1994 minha mãe comprou um 486 DXII com 4Mb de memória, era o que havia de mais moderno na época) eu sou uma colecionadora de arquivos. Durante um bom tempo em que fiquei sem computador, eu mantinha meus arquivos gravados em disquetes e criava contas de e-mails gratuítas para fazer backup desses arquivos em outras mídias além dos disquetes.

Naquela época, nem se falava em "backup na nuvem", mas eu já o fazia do jeito que dava. E como não existia G Mail, eu usava o Zipmail que era limitado em algo em torno de 1Mb de espaço para armazenamento de e-mails. Eu tinha mais de dez contas aonde guardava com todo zelo e carinho os meus arquivos mais preciosos.

Por quase vinte anos eu preservei arquivos de todos os tipos. Sempre cuidei de fazer backup, SEMPRE. O meu pior pesadelo era perder algum arquivo importante. Mas nunca acontecia, porque eu sempre cuidei de atualizar backups regularmente.

Eu tinha um acervo de fotos que me permitiria pelo menos um ano de blog sem nenhum clique da minha câmera.

E tinha fotos de toda a minha existência. Várias viagens, pessoas que nunca mais poderei fotografar, lugares que talvez nunca mais tenha oportunidade de voltar a visitar e alguns que mesmo que eu volte, nunca mais conseguirei fazer a mesma foto.

Em outras palavras, a perda que eu tive foi irreparável. Mesmo que eu recebesse uma quantia muito grande em dinheiro, não pagaria o prejuízo que eu tive.

E eu lamentei muito mais pela perda dos arquivos do que a perda da moto. A perda de uma quantia de R$ 4.000,00 em dinheiro vivo, que eu havia economizado durante um ano inteirinho para pagar o próximo semestre da faculdade, IPVA da moto, IPTU e outras contas, não doeu tanto quanto os arquivos.

E eu pagaria muito mais que isso só pelo HD com os meus arquivos de volta.

Não bastasse esse assalto, um mês depois (07/01/14) sofri um novo assalto, novamente no meu local de trabalho. Mais um notebook roubado. Dessa vez uma máquina antiguíssima, sem nenhuma importância.

E depois disso tudo, não é de se surpreender que eu experimentasse um período de depressão/pânico por tudo isso.

Eu jamais pensei em desistir do blog, mas para voltar a postar, eu precisava sair da depressão para voltar a fotografar e assim conseguir alimentar o blog.

Muito ajudou re-encontrar minha antiga câmera com várias das minhas fotos ainda armazenadas no cartão de memória.

E depois de expor os motivos pelos quais o blog sofreu esse "apagão", despeço-me com a promessa de voltar a postar em breve.